PORQUE NÃO PODE PERDER o meu CONCERTO?
B02 | B05 | ORQUESTRA DE CÂMARA PORTUGUESA
Pela energia transbordante da OCP e pelo repertório: o enérgico e arrebatador “Ardor” (para marimba e orquestra, aqui sem direcção) de Erkki-Sven Tüür e da “Eroica” de Beethoven: uma das mais importantes e extraordinárias sinfonias de História da Música!
Pedro Carneiro, direcção
B03 | B17 | C03 | RETROSPECT ENSEMBLE
O Retrospect Ensemble tem muito prazer em estar presente nesta edição dos Dias da Música em Belém. Traremos connosco um alinhamento de solistas verdadeiramente internacional e um soberbo programa inspirado no tema deste ano. Gostaríamos que se juntasse a nós para partilhar algumas das maravilhas musicais do Século XVIII. Se a Música Barroca é a sua “paixão” convidamo-lo a que nos acompanhe naquela que será, esperamos, uma apresentação memorável no CCB.
Matthew Halls, direcção
B10 | C9 ORQUESTRA ATALANTA FUGIENS
O nosso concerto concilia uma classificação precisa e quase taxonómica da Música - seguindo fielmente o índice do livro de Descartes As Paixões da Alma - com o prazer e o divertimento de encontrar na música os fundamentos ligados aos afectos e à retórica. Assim, une-se um aspecto racional ao que de menos racional a musica transmite: os sentimentos. Este é o motivo pelo qual gostaria de assistir a este evento onde será provada, através da diversão, a antiga capacidade da música de unir a razão e a paixão.
Vanni Moretto, direcção
B12 | B20 | C10 ENSEMBLE MEDITERRAIN
Por várias razões, sendo no entanto importante destacar a variedade das obras que o Ensemble Mediterrain vai apresentar nos três concertos. E quando digo variedade, refiro-me não só em termos de compositores ou estilos, mas também pelas formações em que nos apresentaremos. As sete obras que vamos interpretar incluem seis instrumentações distintas que variam entre cinco e treze músicos: cordas, sopros, piano e voz. Destaco também as estreias absolutas em Portugal das versões para emsemble instrumental da Sonata op.38 de Brahms e da Suite Espanhola de Albéniz. Além disso somos um ensemble livre, completamente alheio a rotinas, jovem, enérgico e formado por músicos oriundos das mais prestigiadas orquestras alemãs, que se movem acima de tudo pelo prazer em fazer música de câmara, característica que creio que se transmite muito positivamente nas nossas interpretações.
Bruno Borralhinho, direcção artística
B31 | FERNANDO MIGUEL JALÔTO
Porque o meu recital oferece a possibilidade de fazer uma verdadeira viagem, não só no tempo, mas também para fora do nosso mundo, para lá de nós mesmos. O recital oferece a possibilidade de redescobrir uma outra dimensão musical e sonora, sobretudo as raízes dos sentimentos, das paixões, no seu estado mais puro, mais sincero, ainda “não contaminadas”…
Provavelmente este será o único concerto com obras realmente contemporâneas de Descartes que poderão ilustrar da melhor forma o seu conceito de “Paixões da Alma” e a inerente Teoria dos Afectos. Será uma oportunidade única de ouvir obras de grandes génios, hoje ainda pouco divulgados em Portugal – Louis Couperin e Johann Froberger – bem como um dos maiores compositores de sempre, François Couperin (admirado e homenageado por J. S. Bach, J. Brahms, R. Strauss, C. Debussy, M. Ravel, etc…).
Fernando Miguel Jalôto
C1 | DIVINO SOSPIRO
O nosso concerto desenvolver-se-á em torno da sentença do poeta Virgílio “Omnia Vincit Amor”. Apresentaremos um programa dramático inspirado num quadro emblemático da arte barroca – L’Amor Vincitore de Caravaggio – que representa uma alegoria complexa, claramente ligada à arte musical barroca. A harmonia musical é entendida como a representação da harmonia dos Céus, conhecida e estudada pelos Pitagóricos: “reencontrar as consonâncias da alma, a simetria e, no entender dos Gregos, as Virtudes”. Neste programa viajaremos por peças temáticas que representam a estética barroca, onde os temas do amor e da sedução são simbolicamente associados à música.
Outra razão para não perder este concerto é a apresentação de Cenk Karaferya, um contratenor relevante no panorama interpretativo internacional.
Massimo Mazzeo, direcção
C14 | VOCAL ENSEMBLE
A música de Gesualdo é surpreendente. Neste concerto ouvem-se obras dos seus mais revolucionários livros (o quinto e o sexto, de madrigais, e a colecção de responsórios da Semana Santa). Não perderia este confronto entre o seu estilo sacro e o profano, ambos expressão da mais profunda paixão, aliada a um domínio contrapontístico e harmónico insuperável. É um concerto a não perder!
Vasco Negreiros, direcção