sexta-feira, 18 de janeiro de 2008

alaúde_&_guitarras_em_estilhaços_sessions * ZDB

Sexta 18 de Janeiro às 23h



Josef Van Wissem (NL) | PCF Moya (PT) vs. Manuel Gião (PT)

Josef Van Wissem
Jozef Van Wissem é um dos únicos tocadores de alaúde no mundo a fazer a ponte entre a escrita renascentista e barroca para este instrumento e as linguagens musicais contemporâneas. Mantendo-se fiel ao timbre, ressonância e técnicas específicas e particulares do alaúde, Van Wissem desconstroi composições clássicas, re-interpreta peças contemporâneas para outros instrumentos, e aventura-se pelos territórios da improvisação e afins, recorrendo pontualmente a subtis manipulações electrónicas. Van Wissem tem colaborado com importantes nomes da música improvisada e experimental, como os guitarristas Tetuzi Akiyama, o ex-Captain Beefheart Gary Lucas, James Blackshaw e o reputado nova iorquino Elliot Sharp.
Texto Esquilo Records


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PCF Moya vs Manuel Gião

PCF Moya (ou Peacee F Moya) é Rui Pedro Dâmaso, membro dos Frango, em trabalho a solo, geralmente à guitarra, mas também usando a voz ou um teclado dos manhosos. Paralelos ou influências maiores podem ser encontrados em Loren Mazzacane Connors, na fase final (eléctrica) de John Fahey, na herança circular do minimalismo à la Terry Riley, entre outras coisas mais ou menos óbvias. Acaba de ver incluído um tema seu na tripla compilação Autumn Tunes, da editora mexicana Mandorla, ao lado de gente ilustre como Pauline Oliveros ou Ernesto Diaz-Infante.
Prepara para breve a edição do cd-r 3” “Sorgenswege”, a sair por uma nova editora com base em Coimbra, a Quase, bem como, lá mais para o fim do ano, a concretização em disco do trabalho que tem vindo a desenvolver, em duo, com Manuel Gião e também com Ruben da Costa (One Might Add).

Manuel Gião (fundador dos math-rockers Debut, também artista visual de apurado bom gosto), acaba de lançar, pela Searching Records, o seu terceiro registo, “Cima”, depois dos limitadíssimos "Cabeço/Buço/Caniço" e "Cú", lançados pelo próprio em 2007. Neste disco, o Manuel varre sem poisar várias linhagens da vanguarda com uma guitarra eléctrica e uma giarra, instrumento de cordas e percussão criado pelo próprio. Pode-se lá ver tudo: um certo fascínio minimalista NY 80´s style, a boa onda free-form ou a má onda industrial no seu mais interessante. Deu, há coisa de três semanas, um memorável e brutalmente intenso concerto na Festa de Natal da Filho Único. Quem lá esteve não esquece.
+ myspace: PCF Moya + entrevista: PCF Moya + myspace: Manuel Gião + entrevista: Manuel Gião + video: Manuel Gião

Entrada: 6€


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