Após alguma espera surge em palco o violinista Matt Resovich para, sozinho e em versão acústica, dar início à noite.
Num palco adornado por tiras de luz e um ecrã onde eram projectadas imagens atrás (e através) da banda, estava criado o ambiente para o primeiro concerto dos The Album Leaf em Portugal em nome próprio, que começou com temas do 5º e mais recente álbum de originais “A Chorus of Storytellers”, editado a 2 de Fevereiro.
Durante o mês de Março todas as noites de quinta continuam a ser de Jazz. Duplas improváveis comemoram, através do ritmo, o encontro de Portugal com o Mundo. Sempre às 22H na recepção do CCB. O melhor do Jazz sempre com entrada livre.
4 MARÇO António Palma Piano | Portugal
Katt Tait Voz | EUA 11 MARÇO
Carlos Azevedo Piano | Portugal
Peter King Sax Alto | Reino Unido
18 MARÇO Nelson Cascais Contrabaixo | Portugal James Uhart Piano | EUA
25 MARÇO Carlos Barreto Contrabaixo | Portugal Kirk Lightsey Piano | EUA
Lula Pena apresenta-se no Museu do Chiado depois de um maravilhoso recital para uma casa para lá de muito cheia neste mesmo local no último Verão, a pouco tempo da edição do seu extraordinariamente aguardado segundo álbum, que estará para breve. Num ano em que finalmente poderá ser celebrada como o seu tremendo talento e singularidade artística o merecem, nesse seu meneio único das tradições mediterrânicas e de vários trânsitos intercontinentais do espírito e da mente, uma cerimónia em contexto mais intimista. Na mesma noite o regresso de um dos nossos favoritos, Sir Richard Bishop, co-fundador dos cruciais Sun City Girls, já mais que lançado na sua travessia em nome próprio, na qual tem explorado um cruzamento místico (tão a sério que consegue gozar com ele) entre o psicadelismo turco, magia branca, Django Reinhardt, Robbie Basho e o som de uma América tão abondanada quanto em festa. O último ‘Freak of Araby’, lançado pela Drag City, é mais um monumento de sabedoria deste, um dos grandes piratas benignos da música ocidental contemporânea.
SARAU Concerto: Lula Pena e Sir Richard Bishop Local: Museu do Chiado - Sala dos Fornos Data: 4 de Março Horário: 22h Entrada: 10€ Pré-Venda: Flur e Louie Louie
Regresso dos Saraus no Museu do Chiado, que de Fevereiro a Junho vão voltar a ter regularidade mensal. Quinta-feira, dia 25, Matt Valentine & Erika Elder, uma das grandes formações da folk norte-americana contemporânea mais esclarecida e liberta (de convenções e de tudo o mais), acabados de lançar ‘Barn Nova’ pela Ecstatic Peace. Antes, o que deverá ser o último concerto dos Tigrala antes do lançamento do seu muito antecipado disco de estreia, que vem com selo Mbari. A abrir a noite, há Paul Labrecque enquanto Head of Wantastiquet, um dos nomes recorrentes de uma nova americana mais marginal.
Os Saraus, que retornam já no próximo dia 4 de Março com Lula Pena e Sir Richard Bishop, têm o apoio da Pampero Fundación.
SARAU
Concerto: Matt Valentine & Erika Elder + Tigrala + Head of Wantastiquet
Local: Museu do Chiado
Data: 25 de Fevereiro
Horário: 22h
Entrada: 8€
Pré-Venda: Flur e Louie Louie
25 FEVEREIRO a 23 MAIO 2010
MUSEU DA TAPEÇARIA DE PORTALEGRE – GUY FINO
PORTALEGRE
O Museu da Tapeçaria de Portalegre - Guy Fino, em parceria com a Universidade de Lisboa, acolhe a Exposição “Cruzeiro Seixas – Tapeçaria e Desenho”, em itinerância na cidade de Portalegre. Cruzeiro Seixas estará presente na Inauguração, a realizar na próxima quinta-feira, dia 25 de Fevereiro pelas 18h. A exposição pode ser visitada até ao dia 23 de Maio. Esta exposição integra um conjunto de tapeçarias da Manufactura de Portalegre, segundo cartões do autor e desenhos representativos de todas as épocas da sua produção. O catálogo que acompanha a Exposição reúne textos de António Sampaio da Nóvoa, Reitor da Universidade de Lisboa (UL); Fernando Baptista Pereira, Hugo Ferrão e Cristina Azevedo Tavares, Professores da Faculdade de Belas-Artes da Universidade de Lisboa (FBAUL); Prof.ª Vera Fino, Directora da Manufactura de Tapeçarias de Portalegre e do próprio Cruzeiro Seixas.
Inauguração
25 Fevereiro 2010 | 18 horas
Museu da Tapeçaria de Portalegre – Guy Fino
Horário
Terça-feira a Domingo, das 09h30 às 13h00 e das 14h30 às 18h00.
Informações Museu da Tapeçaria de Portalegre – Guy Fino Rua da Figueira, n.º 9, Portalegre (Localização) Tel.: +351 245 307 530 Endereço electrónico: museu.tapecaria@cm-portalegre.pt
AS LÁGRIMAS DE SALADINOa segunda criação de RUI HORTA
enquanto Artista Associado da Temporada do CCB
é uma peça sobre a ética e a compaixão no uso do poder
5 E 6 MARÇO . 21H . GRANDE AUDITÓRIO . CCB
AS LÁGRIMAS DE SALADINO, a segunda criação de Rui Horta enquanto Artista Associado da Temporada 2009/2010 do CCB, é também o título do 10.º capítulo de As Cruzadas vistas pelos Árabes de Amin Maalouf, uma obra que reflecte sobre a visão que temos do outro, do que nos é estranho e do que nos inquieta. Na realidade, os temas “antigos” abordados na obra do escritor libanês são mais actuais do que nunca.
AS LÁGRIMAS DE SALADINO é uma peça de grande dimensão que contará com oito excepcionais bailarinos internacionais e com música ao vivo.
"Sextas de Concertos" são dias com propostas (musicais)diversas num espaço que visa a promoção da música portuguesa,e dos seus intérpretes, nas suas várias expressões.Este ciclo de concertos decorrerá na Fonoteca Municipalnas últimas sextas-feiras de Janeiro a Junho, sempreàs 21h30, com entrada livre. Sci Fi Industries & TatsuMaki (RECKON TOUR 2010) ''Luís van Seixas e Marco Pereira juntam-se uma vez maisem palco para combinar as suas electrónicas exóticas.Podemos encontrar aqui os cruzamentos de drum´n´bass,breakbeat, ambiental e electrónica embrionária dos 80´s. Sem corantes nem conservantes, sem software, PC ou mac.Pura e simplesmente hardware para gerar o inesperado.Cada concerto será único e a luta homem-máquinaé travada para além dos limites de ambos.''
exposições . instalações . cinema . comunidade de leitores . música . oficinas
Bizâncio, Constantinopla, Istambul… Os nomes evocam outras tantas etapas da vida desta cidade, cujo desenvolvimento foi crucial para a história do mundo ocidental. Istambul é a porta para o Oriente e a porta do Ocidente, uma ponte entre dois mundos, entre duas civilizações, entre duas religiões. E é, por isso mesmo, o lugar onde mais intensamente se experimenta, como nos livros de ORHAN PAMUK, o seu Prémio Nobel, o desejo da Europa e os conflitos intelectuais e morais que ele desperta.
Com o ciclo PONTES PARA ISTAMBUL, pensado para coincidir com o ano em que Istambul é Capital Europeia da Cultura, abrem-se pontes para o entendimento desta cidade singular e apaixonante. www.ccb.pt
Viúva negra do rock, a norte-americana Lydia Lunch renova na ZDB o convite à transgressão pela palavra. Corroendo como corrói há já mais de três décadas as fronteiras entre música e performance, centrando em si os sons de uma tempestade que traduz a inquietação contemporânea, Lunch é uma geradora de situações igual a nenhuma outra - nunca querendo agradar, frequentemente querendo desagradar, é de uma importância decisiva no despedaçar do colete-de-forças que separa a arte da vida.
Acompanhada pelos britânicos Terry Edwards, James Johnston e Ian White - os três Gallon Drunk - Lydia Lunch formou recentemente o Big Sexy Noise, grupo franco-atirador que fará do nosso aquário um espaço de intervenção onde os limites se suprimem. It's time to stop complaining, quit your crying and embrace the coming End Times, avisou-nos. Let's fucking rock.
MP
(Zé dos Bois)
Entrada: €15.
Bilhetes disponíveis antecipadamente nas lojas de discos Flur e Louie Louie.
Real Estate é a real apropriação dos tempos passados, da posse nostálgica de memórias suburbanas transformadas em canções. No universo musical apresentado pela banda, com New Jersey como pano de fundo, pululam referências a bebidas refrigerantes, tardes solarengas na praia e ao estilo de vida de adolescentes suburbanos. Uma atitude de revivalismo surf-pop, presente na melodia lânguida das guitarras e na sonoridade lo-fi da voz que, através de um processo de afinidade e partilha entre as recordações dos músicos e dos ouvintes, adquire uma intemporalidade indiferente a idades, sítios ou acontecimentos. Prova disso é "Beach Comber", primeira faixa do álbum, que no seu escapismo naïf estabelece contornos de equidade romântica e transforma os desejos em memórias as memórias em sonhos e os sonhos em memórias.
Alex Bleeker, Martin Courtney, Etienne Duguay (Predator Vision) e Mathew Mondanile (Ducktails) compõem o quarteto Real Estate, banda revelação de uma New Jersey que já nos deu a conhecer nomes como Julian Lynch, Vivian Girls ou Titus Andronicus.
BM (Zé dos Bois)
U.S. GIRLS
Artista contraditória, Jekyll e Hyde das canções pop com uma faca atrás das costas, a norte-americana Megan Remy celebra através do moniker U.S. Girls tanto o hospício sintetizado dos Suicide como os fantasmas psicadélicos de Brigitte Fontaine. O tumulto de voz, teclados e demais fantasmagoria electroacústica que ressoa pela sua música potencia um ouvir crítico que cava fundo no âmago algo-não-está-bem da cultura popular - Bruce Springsteen, em "Nebraska", os Sonic Youth, por alturas de "Bad Moon Rising", e os Throbbing Gristle, particularmente em "The Second Anual Report", são outros exemplos de quem também se deixou submergir nessa dimensão angustiante dos novos-quotidianos urbanos. "Go Grey", o álbum que a traz de volta à ZDB (mais uma edição Siltbreeze, depois de "Introducing") aprofunda essa relação inquietante com uma inconsciência pop perdida num embalar escatológico rumo ao abandono.
MP
Zé dos Bois
Entrada: €10.
Bilhetes disponíveis antecipadamente nas lojas de discos Flur e Louie Louie.
BOXNOVA 20 de Fevereiro 2010 Sala de Ensaio | 19h00 Duração: 45 minutos
M/12 anos
8º 10’ 30” VÂNIA GALA
Coreografia, dança Vânia Gala Cenografia Stephan Webber Assistência à cenografia Tânia Teixeira, André Pereira Construção Rui Manuel Santos, Démian Wohler, José Neto, Dominique Steinman Música Hilary Jeffery ou Black Orpheus Desenho de luz Jorge Ribeiro Figurinos Tânia Teixeira Gala-me Produções Em co-produção com o Teatro Académico Gil Vicente
Agradecimentos Susana Paiva, João Leandro, António Mingocho, Larissa Duer, Elisabete Cardoso, Natália Lacerda, Maria Antónia Ferreira
8º10’30” 8 graus de estar no local errado 8 graus de separação, e muitos mais graus de distância A exactamente 8 graus do centro, da referência, desse não lugar, do equador, existe um sítio Será essa existência real? Exactamente nesses 8 graus? Terá nome um sítio destes? Terá vida própria? Alimenta-se a si próprio? O que pode esse local evocar? 8 graus tão perigosamente perto do centro Porque faz tanto calor? São apenas 8 graus 8 graus apenas, a estar do outro lado 8 graus de distância do espectro cromático Tão perto mas quanta distância 10 minutos de dança para o outro 30 segundos de belo talvez 8º10’30” é sobre um espaço, coordenadas perdidas. Mas é sobretudo também uma peça sobre seres aos quais um ponto de referência único foi negado. Sobre esse espaço imaginário emocional. Explorou-se ainda a ideia de uma força externa que controla o corpo, que o move de forma staccato sem que o personagem em palco tenha qualquer controlo sobre ele. Vodu, talvez armadilhas, ou talvez seja esse monstro branco em palco, que dá tudo, água, ar fresco mas que não se esperava que pedisse algo em troca. E que toma controlo deste corpo quando lhe apetece. Nesse sentido, 8°10’30” é também uma metáfora sobre monstros que nós próprios criamos, alimentamos. Vânia Gala
Este é o primeiro concerto em Lisboa das bandas britânicas Sweet Billy Pilgrim e Portico Quartet, nomeados para o prestigiado Mercury Prize!
Twice Born Men, o novo álbum que os Sweet Billy Pilgrim editaram pela mão de David Sylvian, arrebatou elogios desmedidos: o jornal Sunday Times coloca-o entre os 20 melhores de 2009 e a revista Mojo refere a "forma perfeita das canções" na sua crítica elogiosa. Essa forma perfeita valeu-lhes este ano a nomeação para o Mercury Prize.
Os Portico Quartet assinam um som algures entre um jazz muito moderno e a erudição de Philip Glass. O jornal Guardian descreve-os como possuidores de "um sedutor instinto melódico" e aplaude sem reservas o álbum Knee Deep In The North Sea, que chamou a atenção do júri do Mercury Prize em 2008. A revista Mojo Um novo disco editado este ano, ISLA, tem sido recebido entusiasticamente pela crítica.
Sobre Portico Quartet: "Hypnotic, sultry and mesmerizing..." ****, In Music OMH "A phomenon in the making", In The Independent "A strickingly original sound", In The Times "Sounds like nothing you've ever heard", In Time Out
Tiago Sousa sábado 20 Fevereiro 22h00 12€ / <30 anos 5€
"Há alusões à música clássica contemporânea, ao jazz, ou mais remotamente, a formatos pop mais livres, mas o que sobressai no conjunto, independentemente das escolas onde se inspira é o apuro formal na construção dos ambientes nocturnos e o libertar de melodias emocionantes tocadas com enorme simplicidade. É música de respiração interior, mas que não se f echa na sua redoma, procurando o espaço de partilha." Vítor Belanciano, Público, Novembro 2009
Crepúsculo e Insónia, o primeiro e o último álbum de Tiago Sousa, não terão estes nomes fruto do acaso. Denotam uma particular atracção pela indefinição, pela ambiguidade, como se as regras vigentes pudessem ser alteradas a qualquer momento, criando uma ilusão momentânea de que habitamos algo de novo e único. São espaços temporários, estados fronteira ou zonas limites , pequenos territórios francos onde leis ganham novas interpretações. Insónia, composto em 2009 com João Correia, foi exemplar nesse aspecto: pequenos e longos exercícios socalcados entre a folk contemporânea e uma atracção platónica pela composição erudita, com uma janela amplamente aberta para intromissões de outros géneros e inspirações. O espírito contestatário de Henry David Thoreau é uma das recentes inspirações e influências de Tiago Sousa: The Walden Pond’s Monk, a primeira peça a apresentar esta noite, num novo e ambicioso arranjo para piano, percussão, clarinete, violoncelo e teclados, procura circular livremente em torno da vida e obra do escritor americano. Samsara, a segunda peça, em estreia absoluta, ilumina-se pelo conceito hindu do ciclo da vida e da morte. As duas peças expõem o jovem compositor, músico autodidacta e ex-editor da Merzbau co mo um eloquente maestro impressionista de histórias, sugestões e ambientes.
"Insónia é um disco que, com as características de um auto-retrato, nos dá conta de como essas memórias antigas retomaram protagonismo na procura de uma identidade que assim se nos revela ainda em construção, sem polimento, crua e honesta. Acompanhado por João Correia (percussão) e Ricardo Ribeiro (clarinete), Tiago vive acima das fronteiras dos géneros, traçando um mundo seu onde as heranças “clássicas” partilham espaço com ideias que escutou noutras vivências mais próximas do underground nas periferias da cultura pop/rock." Nuno Galopim, Diário de Notícias, Dezembro 2009
"Cada nota do piano carrega uma imensa carga emotiva, que Tiago Sousa sabe manobrar inteligentemente. Trabalhando movimentos hipnóticos, obsessivos, o compositor/pianista conduz um épico documento de emoções." Nuno Catarino, Bodyspace, Janeiro 2010
"Conseguimos sentir a influência de Satie, ou até dos Nocturnos de Chopin a sobressair aqui e a interpretação contrabalançada e expressiva de Sousa é mágica. Insónia parece mais moderno e, de alguma forma, mais maduro que a maioria dos discos de estilo clássico que chegaram até nós durante este ano." Boomkat, Dezembro 2009
piano, harmónio e teclados Tiago Sousa bateria João Correia clarinete baixo e clarinete soprano Ricardo Ribeiro violoncelo Joana Guerra efeitos, percussão e teclados Rui Pedro Dâmaso
Abertura de Portas * 20h30 Início do Espectáculo * 21h30 Entrada * 17,00 Euros
Os post-rockers americanos, The Album Leaf, vão actuar pela primeira vez em Portugal, num concerto em nome próprio, dia 25 de Fevereiro no Santiago Alquimista, e trazem na bagagem o quinto álbum de originais, "A Chorus of Storytellers", com edição marcada para 2 de Fevereiro.
Apesar de terem nome de banda, os The Album Leaf são basicamente um projecto de Jimmy LaValle, ex-guitarrista da banda californiana Tristeza. Depois de ter editado o primero álbum, "An Orchestrated Rise to Fall" (1999), a vida da banda mudou drasticamente quando Jón Þór Birgisson, vocalista dos Sigur Rós, comprou em Reiquiavique o segundo longa duração, "One Day I'll Be on Time" (2001).
Seguiram-se convites para fazer as primeiras partes das digressões dos Sigur Rós nos Estados Unidos e na Europa, colaborações em palco com a banda islandesa e um contrato discográfico com a mítica editora Sub-Pop, com quem lançaram o terceiro álbum, "In a Safe Place" (2004), produzido pelo próprio Jimmy LaVelle e por Jón Þór Birgisson.
O quarto disco, "In To The Blue Again" (2006), gravado no estúdio dos Sigur Rós na Islândia, elevou os The Album Leaf a novos patamares e serviu de base a uma extensa digressão pelos Estados Unidos, Europa, México e Japão. Para 2010 está previsto o novo álbum e a primeira actuação em Portugal, num concerto em nome próprio, dia 25 de Fevereiro no Santiago Alquimista. EVERYTHING IS NEW
Abertura de Portas * 21h00 Início do Espectáculo * 22h00 Entrada * 20,00 Euros
Parece incrível que uma banda tão importante como os Fiery Furnaces nunca tenha tocado ao vivo em Portugal. Parece incrível, mas é verdade. Felizmente, é uma verdade que vai deixar de o ser, já que os irmãos Friedberger vão finalmente visitar-nos, dia 26 de Fevereiro no Santiago Alquimista.
Com nove anos de carreira e oito álbuns editados, os manos Matthew e Eleanor Friedberger estabeleceram-se como uma das mais inovadoras bandas a sair da sempre profícua Nova Iorque. Reconhecidos pela entrega que colocam em todas as actuações ao vivo, os Fiery Furnaces chamaram a atenção logo ao primeiro disco, "Gallowsbird's Bark" (2003).
Em Julho deste ano editaram o oitavo disco, "I'm Going Away", "... um magnífico álbum de canções criado pela mais interessante banda pop da actualidade" (Mario Lopes in Público). Para o próximo ano fica marcada a estreia ao vivo em Portugal, dia 26 de Fevereiro no Santiago Alquimista.
6 DE FEVEREIRO ÀS 21H30 Bilhetes: 8€ (á venda no local 4 horas antes do concerto) Informações e reservas: geral@lugarcomum.pt | 964 854 484
Venha conhecer um nome firmado da nova cena musical francesa. Escritor de canções, músico, compositor, arranjador e autor, com estudos também em artes plásticas, o multifacetado Albin de La Simone apresenta-se, a solo, ao público lisboeta, depois de ter passado por Coimbra e Estarreja. Tendo começado a sua carreira como pianista de jazz, os vários encontros que foi tendo, ao longo destes últimos e profícuos anos, desviaram-no para outras sonoridades onde, diz ele, encontrou maior liberdade. Saiba mais no seu site oficial: www.albindelasimone.com
A lista colaborações que, como músico, teve com muitos dos seus pares, em estúdio e em palco, é imensa. Em estúdio: JPNataf, Vanessa Paradis, Arthur H, Vincent Delerm, Alian Souchon, Stéphanie Lapointe, Chat, Homenagem a Boris Vian, Chat, The Rabeats, Maxime Le Forestier, Lilicub, Keren Ann, Sandrine Kimberlain, The Wantones, SH747, Roots 67 (DVD da emissão de Arte), Alain Chamfort, Delaney Blue, Jeanne Cherhal, Pascal Parisot, Bastien Lallement, Jean-Louis Aubert, Da Silva, Mathieu Bogaerts, Pierre Guimard, Adrienne Pauly, Thierry Stremler, Mareva, DJ Shalom, Salvatore Adamo, Ignatus, etc.
Em palco: Angélique Kidjo, Iggy Pop, Salif Keita, Vanessa Paradis, Alain Souchon, Arthur H., Camille, Benamin Biolay, Maxime Le Forestier, Jean-Louis Murat, Keren Ann, Feist, Régis Ceccareli, entre muitos outros. Como intérprete participou ainda em Le Soldat Rose, um conto musical de Louis Chédid e Pierre Dominique Burgaud. Discografia em nome próprio 2003 – “Albin de La Simone” 2005 – “Je vais changer” 2008 – “Bungalow” Albin de La Simone é também autor do livro “La Marmite” (Éditions La Machine à Cailloux), sobre o tema da criação artística.
Encontro: entre a paisagem e a abstracção Janeiro 2010_Luísa Especial
A presente exposição desenvolve-se a partir do núcleo constituído pelas fotografias que integraram a colecção BESart durante o passado ano. Ao observar tal novo e fecundo conjunto de obras, evidenciaram-se dois eixos potencialmente comunicantes. O primeiro, amplo campo de trabalho artístico, situa-se em torno da paisagem; o segundo, categoria adveniente ou entrecruzada com a história da pintura, corresponde a obras que se posicionam nos domínios da abstracção. É sabido que ambos comportam linhagens complexas, remotas e abrangentes. Apesar de labelizada de não-objectiva, na abstracção, assim como na representação da paisagem, os artistas partem sempre do que existe: veiculam, desse modo, as omnipresentes questões do real fotográfico, da subjectividade do olhar e da inconsistência entre conceito e a sua representação.
A fotografia abstracta existe praticamente desde as origens da própria fotografia, fruto de experiências intencionais ou fortuitas com elementos como a luz, a água, a cor ou a velocidade. Essas experiências iniciais revelaram-se fundamentais para testar as vastas possibilidades do âmbito fotográfico.
Nascida no início do século XX, a pintura abstracta gozou de uma enorme esfera de possibilidades e ramificações. Por ela passaram, ainda que temporariamente, várias correntes da arte moderna; e ganhou um novo fôlego depois dos anos 60. Houve, segundo Johannes Meinhardt, várias etapas no seu extenso percurso: as operações de redução, simplificação, geometrização e estilização do figurativo; a autonomia da superfície pictórica, constituída pela cor, pela forma e pela linha; a ausência de legibilidade figurativa, intelectual ou simbólica da obra; e a pintura pura e essencial liberta de toda a referencialidade. Tratou-se de uma nova abordagem artística, verdadeiramente ruptural. A interinfluência entre a fotografia e a pintura passou a ser uma constante.
Ecos daqueles princípios basilares podem captar-se nas obras em exposição, através de formulações multiformes que desafiam os limites técnicos e conceptuais da fotografia. É o caso das New Abstractions de James Welling, que dispensam a utilização da máquina fotográfica, realizadas a partir de recortes de papel colocados sobre negativos submetidos à exposição da luz, e que recordam a imagética suprematista de Kasimir Malevich.
Veiculadora de estados meditativos e repleta de elementos geometrizantes, soma entre o natural e o património construído pelo Homem, a paisagem afigura-se como uma via privilegiada para a abstracção.
O encontro entre a paisagem e a abstracção testemunha-se nitidamente em Maleza, 2004, de Ignasi Aballí. Os silvados extintos pelo rigor do Inverno, mantêm o seu intrínseco modo defensivo. De acordo com o artista, a série lembra a pintura de Jackson Pollock, expoente do expressionismo abstracto. A tónica na espacialidade dos lugares de transição de James Casebere e de Pertti Kekarainen, o rigor formal e a austeridade das imagens das construções urbanas de Gerold Tagwerker, são exemplos de trabalhos onde uma dimensão escultural da arquitectura assume enorme relevo.
A contemplação da natureza nas obras de Raquel Feliciano e de Kimsooja, o alinhamento dos horizontes de Sze Tsung Leong e o majestoso potencial metafórico dos corpos ovais de Edgar Leciejewski, relacionam-se com a redução e a separação, através de linhas concretas de superfície: entre o céu e a terra, o visível e o invisível, o interior e o exterior. A observação da impermanência do mundo que nos rodeia potencia, nestas obras, uma percepção abstractizante do mesmo.
As estratégias que projectam as possíveis pontes e estabelecem o encontro entre a paisagem e a abstracção nas obras em exposição são plurais: a aproximação, o distanciamento e a ocultação (Ignasi Aballí, Albano Afonso, José Pedro Cortes, Mike Kelley, Kimsooja, Edgar Leciejewski, Sze Tsung Leong, Grazia Toderi); a criação de ilusões ou simulacros através da manipulação da escala e do uso da luz (James Casebere, James Welling); a proeminência dos espaços e das arquitecturas descontextualizadas (Carla Cabanas, Roland Fischer , Pertti Kekarainen, Jörg Sasse, Gerold Tagwerker); a edição da imagem e o questionamento da sua autenticidade (Bettina Pousttchi, Thomas Ruff, Júlia Ventura); e a idealização de intervenções na paisagem, marcas críticas de utopias pessoais (Carlos Garaicoa, Myong Ho Lee).
As obras apresentadas foram produzidas ao longo da última década. A presente exposição constitui uma ocasião para observar como se continua a entretecer e a revitalizar o longo diálogo entre a paisagem e a abstracção. É também mais um momento para verificar a multiplicidade de abordagens que o meio fotográfico alberga: longe de ficar confinado ao seu território, expande-se a todo o tipo de projectos.
Concerto em Madrid 4 de fevereiro | Wurlitzer Room
Jonjo Feather chegou a Espanha com sua marca registada, canções pop de som de gravações através de um receptor de telefone. Jonjo, compositor e artista multidisciplinar, solda cabos de microfone a caixas de antigos telefones conseguindo um som inovador. Clica para ver o clip do single Little Spark, pertencente ao primeiro álbum chamado Is or OK, realizado pelo próprio por Jonjo Feather.
Cães mortos não ladram – ou será que ladram? Pessoas mortas não dançam – ou será que dançam?
O último espectáculo da Companhia do Chapitô é uma comédia negra que fala duma família que tem um problema bastante sério. É uma família que tem uma maneira própria e especial de lidar com a perda dum ser amado. Uma família despedaçada e partida ao meio pela tragédia mas finalmente reunida…
A mesma questão em cada nova criação: o que vamos fazer desta vez? No passado adaptámos clássicos, virámo-los do avesso e descobrimos novas maneiras de os apresentar. Desta vez contamos a nossa própria história, a construção das peripécias e o texto é exclusivo da sala de ensaios e das conversas entre os intérpretes e encenador. O colectivo optou por trabalhar uma história em que o humor é desenvolvido sobretudo em torno da temática da morte. Sem reis ou rainhas, sem nobres deuses ou princesas, sem as numerosas personagens que é habitual cada actor representar, quase naturalmente surgiu uma família: o pai, a mãe, o filho e o cão. É um espectáculo de humor negro com recurso a elementos macabros, absurdos ou violentos que se associam ao cómico.
Criação Colectiva Encenação: John Mowat Interpretação: Jorge Cruz, Marta Cerqueira, Tiago Viegas Assistente de Encenação: Katrina Brown Gravação e Edição Audio: Tiago Cerqueira Cenografia: Kevin Plum Produção: Tânia Melo Rodrigues Tradução de textos: Carole Garton Assessoria de Imprensa: Sofia Lourenço Design Gráfico: Alex Gozblau Fotografia: Filipe Saraiva Desenho de luz: José Garcia, , Luís Moreira Agradecimentos especiais: João Barros, José Silva, Sílvio Rosado, Conceição Cunha, Manuela Tavares, Luís Lobo Alves, Vera Lourenço, Eva Bandeira, Cristina Cortez, Eduardo Henrique, Patrícia Maio, Nuno Simão, Simão Anahory, Maria Guerrero, Jochen Pasternacki, Daniel Rego, colaborado
(Ruído: rumor produzido pela queda de um corpo; estrépito; qualquer estrondo; bulício)
ASSOCIAÇÃO TERAPÊUTICA DO RUÍDO & MUSICBOX apresentam FESTIVAL TERAPÊUTICO DO RUÍDO 5 e 6 de Fevereiro Musicbox Lisboa
A Associação Terapêutica do Ruído e o Musicbox têm a honra de apresentar a primeira edição do Festival Terapêutico do Ruído: dois dias de puro ruído terapêutico com sessões a cargo de vários especialistas nacionais e internacionais.
A abrir ambos os dias do Festival estarão dois doutores do ruído rítmico: no primeiro dia o R-, imparável baterista de grupos como os Lobster, os Adorno ou os I Had Plans, aqui no seu projecto a solo; e no segundo dia o Gee Bees, incansável baterista de projectos como os Rolls Rockers, os Crise “quase” Total ou os Gosma, também a solo.
O primeiro dia continuará com uma palestra sobre os benefícios do ruído a cargo dos terapeutas dUASsEMIcOLCHEIASiNVERTIDAS, que regressam aos palcos lisboetas após a digressão europeia “Abrakadabra Tour”. Para terminar teremos ainda a estreia dos espanhóis Rosvita em Portugal, que vêm de Madrid para mostrar as propriedades físicas do seu ruído desportivo/dançante/musculado.
No segundo dia, após a actuação do Gee Bees, será a vez dos Frango, dupla de licenciados em ruído espectral pela universidade do Barreiro. A seguir mais uma estreia em Portugal: os italianos Plasma Expander, peritos em ruído cirúrgico, que vêm de Cagliari (Sardenha) para apresentar o seu novo álbum “Kimidanzeigen”. Por fim teremos Os Loosers, mestres do ruído xamânico, que voltam ao activo, depois de uma paragem para recarregar as baterias.
5 FEVEREIRO (6ª feira)
ROSVITA (espanha) dUASsEMICOLCHEIASiNVERTIDAS R - RUI MAIA (X-Wife)
6 FEVEREIRO (sábado)
OS LOOSERS PLASMA EXPANDER (itália) FRANGO GEE BEES DJ RIDE
Mestre-de-Cerimónias: Tiago Gomes (Bíblia)
Ruído Visual: Cego, Surdo e Mudo
Design do Ruído: Katafú (Krafica)
Parceria Ruidosa: Rock It e Out.Ra
BILHETES:
8€ - 1 dia (c/ oferta de 1 bebida até 2€) 10€ - 2 dias À venda nos locais habituais, no próprio local do espectáculo e em www.blueticket.pt
WORKSHOP CINEMA SUPER 8 Novas datas: 1, 2, 3, 4, 5 e 8, 9, 10, 11, 12 de Março de 2010 Das 19H00 às 22H00 Sociedade Musical Ordem e Progresso * Introdução ao formato de cinema Super 8 * História, formatos, filmes, câmaras, projectores, ecrãs, visionadoras, coladoras e acessórios. * Introdução à iluminação e cinematografia * Projectores de luz, filtros, técnicas de iluminação, enquadramentos, movimentos de câmara e efeitos. * Rodagem * Filmagens realizadas em Super 8 pelos alunos. Cada aluno deverá realizar um filme com a duração de 3.20 mins. * Pós-Produção e montagem * Revelação, laboratórios, encomendas postais, anotação e montagem . * Telecinema * Transferência para vídeo, sincronização e projecção dos trabalhos. ------------------------------------------------------- Local:Sociedade Musical Ordem e Progresso Morada: Rua do Conde 77, 1º, 1200-636, Lisboa. Ver mapa:Google map - Rua do Conde 77, 1º Data: 1 a 12 de Março Horário: Das 19H00 às 22H00 Duração total: 30 Horas Inscrições abertas: Data limite de inscrição até 26 de Fevereiro de 2010. Valor da Inscrição: 195€ Mínimo de Inscrições: 4 Máximo de Inscrições: 8 Inscrições: super8video@gmail.com Info:http://super8video.blogspot.com Contacto: 919829484
· Natural da Bélgica, foi criado em Lisboa onde reside. · Estuda na Escola de Artes António Arroio onde conclui em 1990, o curso de Imagem e Comunicação Audiovisuais. · Trabalha desde 1990 com diferentes autores em diversas áreas artísticas do espectáculo como técnico cinema, vídeo, director de fotografia, iluminador e VJ. · Desde de 1994 trabalha como realizador e produtor independente.
Dos trabalhos realizados destacam-se:
· Curta metragem de ficção «Um Homem», baseado num conto de Charles Bukowski, 2005 (27 mins.).
- Prémio da melhor fotografia do filme português INDIELISBOA, 2005.
- 2º Prémio, Festival Curtas Metragens do Festival Júlio de Matos , 2006.
· Documentário «Walk don't Walk», 2001.
- Prémio Documentário OVARVÍDEO, 2001.
- Prémio Especial do Público VIDEOLISBOA, 2001.
-Prémio Documentário FESTIVÍDEO, 2002.
· Documentário «Um Bairro Moderno», 1998.
- Prémio no Festival Tom Vídeo na categoria «Mudam-se os Tempos Mudam-se as Vontades».
· Documentário «Re.Al», 1995.
- Representação portuguesa na área de vídeo na 8ª edição da Bienal de Jovens Criadores ´97.
· Desde 1996 lecciona workshops de vídeo e cinema super 8.