BOXNOVA
20 de Fevereiro 2010
Sala de Ensaio | 19h00 Duração: 45 minutos
M/12 anos
20 de Fevereiro 2010
Sala de Ensaio | 19h00 Duração: 45 minutos
M/12 anos
8º 10’ 30”
VÂNIA GALA
Coreografia, dança Vânia Gala
Cenografia Stephan Webber
Assistência à cenografia Tânia Teixeira, André Pereira
Construção Rui Manuel Santos, Démian Wohler, José Neto, Dominique Steinman
Música Hilary Jeffery ou Black Orpheus
Desenho de luz Jorge Ribeiro
Figurinos Tânia Teixeira
Gala-me Produções
Em co-produção com o Teatro Académico Gil Vicente
Agradecimentos Susana Paiva, João Leandro, António Mingocho, Larissa Duer, Elisabete Cardoso, Natália Lacerda, Maria Antónia Ferreira
8º10’30”
8 graus de estar no local errado
8 graus de separação, e muitos mais graus de distância
A exactamente 8 graus do centro, da referência, desse não lugar, do equador, existe um sítio
Será essa existência real? Exactamente nesses 8 graus? Terá nome um sítio destes? Terá vida própria?
Alimenta-se a si próprio?
O que pode esse local evocar?
8 graus tão perigosamente perto do centro
Porque faz tanto calor? São apenas 8 graus
8 graus apenas, a estar do outro lado
8 graus de distância do espectro cromático
Tão perto mas quanta distância
10 minutos de dança para o outro
30 segundos de belo talvez
8º10’30” é sobre um espaço, coordenadas perdidas. Mas é sobretudo também uma peça sobre seres aos quais um ponto de referência único foi negado. Sobre esse espaço imaginário emocional. Explorou-se ainda a ideia de uma força externa que controla o corpo, que o move de forma staccato sem que o personagem em palco tenha qualquer controlo sobre ele. Vodu, talvez armadilhas, ou talvez seja esse monstro branco em palco, que dá tudo, água, ar fresco mas que não se esperava que pedisse algo em troca. E que toma controlo deste corpo quando lhe apetece. Nesse sentido, 8°10’30” é também uma metáfora sobre monstros que nós próprios criamos, alimentamos.
Vânia Gala
8 graus de estar no local errado
8 graus de separação, e muitos mais graus de distância
A exactamente 8 graus do centro, da referência, desse não lugar, do equador, existe um sítio
Será essa existência real? Exactamente nesses 8 graus? Terá nome um sítio destes? Terá vida própria?
Alimenta-se a si próprio?
O que pode esse local evocar?
8 graus tão perigosamente perto do centro
Porque faz tanto calor? São apenas 8 graus
8 graus apenas, a estar do outro lado
8 graus de distância do espectro cromático
Tão perto mas quanta distância
10 minutos de dança para o outro
30 segundos de belo talvez
8º10’30” é sobre um espaço, coordenadas perdidas. Mas é sobretudo também uma peça sobre seres aos quais um ponto de referência único foi negado. Sobre esse espaço imaginário emocional. Explorou-se ainda a ideia de uma força externa que controla o corpo, que o move de forma staccato sem que o personagem em palco tenha qualquer controlo sobre ele. Vodu, talvez armadilhas, ou talvez seja esse monstro branco em palco, que dá tudo, água, ar fresco mas que não se esperava que pedisse algo em troca. E que toma controlo deste corpo quando lhe apetece. Nesse sentido, 8°10’30” é também uma metáfora sobre monstros que nós próprios criamos, alimentamos.
Vânia Gala
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