terça-feira, 9 de outubro de 2007

Odette Toulemonde + Festa na Fábrica


































ODETTE TOULEMONDE

Antestreia nacional

Na presença do director e escritor Eric-Emmanuel Schmitt


Sexta-feira 12 de Outubro 2007

22h, no Cinema São Jorge

Filme legendado

Sessão de autógrafos às 21h, no cinema São Jorge


www.festadocinemafrances.com


A Festa continua na Fábrica Braço de Prata, com música da banda Moi non plus.

Sexta-feira, 12 de Outubro, às 00h30. Entrada livre

Fábrica Braço de Prata,
Rua da Fábrica de Material de Guerra, n°1 (antes da Expo)
















Moi Non Plus - concerto

Ian Mucznik - voz e guitarra,
Catherine Morisseau – piano,
Nuno Reis – trompete,
Filipe Rocha – contrabaixo,
Rui Alves – bateria,
Eduardo Lala – trombone,
Luís Bastos – clarinete

Projecto luso-francês bem humorado, que recria as músicas populares urbanas francesas e francófonas, aproximando o ouvinte dos ambientes parisienses dos anos quarenta e cinquenta.

Revisita grandes autores e compositores, tais como Boris Vian, Serge Gainsbourg, Charles Trenet, Yves Montand, Fernandel…

Recria o ambiente das caves de Paris, onde estes cantautores traziam a lume uma música plena de sentido e originalidade, dotada de letras mordazes, de crítica social, chansons comiques, exercício da ironia e do (bom) humor negro. O tema do amor é também frequente na “chanson française”, e em Gainsbourg em particular, vestida de grandes arranjos orquestrais, lembrando o music hall, o mambo, o swing, por vezes roçando o kitch... São sobretudo grandes canções dotadas de grandes poemas. Boris Vian foi também um grande escritor, artista multifacetado que representa uma época de surgimento de novas formas de expressão e de intercepção entre as diversas artes – happening, performance, etc. – a que estes cantautores não permaneceram alheios. A “chanson française”, citadina, música autêntica de idiossincrasias, mas permeável a múltiplas influências e roupagens.

A influência do Jazz e da música negra norte-americana, do Swing ao Cool Jazz, bem como da música latino-americana e cubana em particular, sobre autores-compositores como Serge Gainsbourg e Boris Vian, em paralelismo com uma reciprocidade de influências da música urbana francófona e outras formas de expressão como o Cajun, o Swing Manouche, a Java, ou a Valse Musette. Serão ainda recriados alguns standards jazzísticos em estilo Manouche, ao sabor swingante de Django Reinhardt e Stephane Grapelli.

Há nesta música algo de expressionista, teatral e cinematográfico, que faz dela uma música imagética, carregada de ironia e humor negro ao melhor estilo de uma cultura popular urbana.

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