Ei-los que regressam! No dia 17 de Novembro, os músicos da Roda de Choro de Lisboa voltam a formar o semi-círculo para fazer girar os pares na pista do Maxime, por entre rodadas de bebidas frescas!
Esta assembleia musical convoca os pares mais atrevidos para umas voltas e contravoltas de dança, fazendo uma circunferência completa pelo seu reportório de choros com sabor de riso redondo, apertando o cerco em volta do círculo de bailes estonteantes do circuito musical do Rio dos nossos avós.
É pois à volta dessa doce nostalgia de um Brasil desaparecido que a Roda ressuscita toda a arte dos mestres – nunca é demais recordá-los – Waldyr Azevedo, Pixinguinha, Jacob do Bandolim e seus pares, trazendo à cena todo o ritmo e todo o frenesi que agora animam as melhores festas da Lisboa desta Roda de Choro.
E como esta festa é no Maxime – também ele um retrato nostálgico de uma certa Lisboa desaparecida – juntemo-nos à Roda, que junta Rio e Lisboa, tocando o choro de uma forma gostosa e galharda num local providencialmente chamado Praça da Alegria!
São trabalhados neste projecto, maxixes, polcas, mazurkas, baiões, sambas-choro e valsas que criam um ambiente sensivel à dança e ao requinte musical. O repertório é constitudo pelos grandes compositores do género: Pixinguinha, Jacob do Bandolim, Ernesto Nazareth, Garoto, Waldyr Azevedo, Fon Fon, Chico Buarque, Noel Rosa, Juventino Maciel, Hermeto Pascoal, João Bosco... etc.
Nas suas apresentações a "Roda" usa um guarda-roupa que procura recriar o espirito das rodas de choro cariocas do princípio do século XX: o tradicional chapéu panamá, calça de linho branco, sapato preto e camisa preta. Existe também a preocupação de falar um pouco da história do género musical e suas curiosidades durante as apresentações.
Sem comentários:
Enviar um comentário