Uma noite diferente, irreverente, ao som de sons tradicionais recriados e reinventados, numa
viagem pelos países da Europa, com centro na cultura Portuguesa. A proposta é dos No Mazurka Band, um colectivo de músicos experientes e reconhecidos em novas abordagens a sonoridades tradicionais.
Uma parceria do colectivo Rodobalho - Ateneu de Coimbra -, colectivo Tradballs e o café Xuven.
(Baile/Workshop de No Mazurka Band, na aldeia histórica de Sortelha)
Numa improvável viagem pelo velho continente, em que o pequeno espaço do Xuven será a Nau de intrépidos descobridores, os No Mazurka Band sobem a palco [que palco?] para que as danças dêem o mote a uma noite memorável. Donos de, entre eles, décadas de experiência dedicada à construção de sons novos sobre melodias tradicionais, os No Mazurka Band assumem, até pelo nome, uma atitude provocadora mas responsável, irreverente e justificada. Os seus bailes são constantes viagens por melodias que nos construíram a cultura, e tantas vezes a infância, reinventadas com instrumentos novos, uns, ou salvos da arca da memória, outros. Com a guitarra eléctrica, adoptada de vivências contemporâneas, conversa com a Flauta de Tamborileiro, recuperada da memória colectiva e dada como extinta na biodiversidade musical Portuguesa. Ponto essencial, exterior à melodia e aos instrumentos que a formam, é o permanente convite ao baile, ponto alto social de descoberta e partilha. Aos músicos associa-se um[a] mestre de cerimónias, capaz de descontrair os mais tímidos, enquanto demonstra e ensina os rudimentos das danças que invadem o palco. Á construção da música junta-se a construção do baile, com a alegria da melodia cruza-se a celebração da dança, nasce o momento e o sorriso. A nau, sem comandante, mas capaz de traçar o rumo romperá as ondas, e extravasará o espaço físico que a constrói. Um quadro completo da proposta que o colectivo Rodobalho – Ateneu de Coimbra – deixa à cidade de Coimbra. Um desafio de descoberta e surpresa, fora dos circuitos fechados de música préformatada. O nome dos No Mazurka Band, é dono de uma forte mensagem cultural e de afirmação. Mais que um lema, é uma forma provocante de trazer argumentos de outras “Andanças”, esse ponto alto de encontro cultural em torno de valores tradicionais, para a praça pública. No dia seguinte, 9 de Fevereiro, durante a tarde será a vez de Aveiro e o clube “Os galitos”, bem no centro da cidade, receber esta nau, que segue viagem para a ESMAE, na rua da Alegria no Porto, para que o baile aí cresça depois das 22h.
Workshops de dança no Ateneu
Este baile, bem como outros realizados mensalmente, são parte de uma iniciativa de promoção,
divulgação e recriação de dança e música tradicional.
Desta iniciativa fazem parte Workshops semanais de dança tradicional, no Ateneu de Coimbra.
Momento regular de encontro e aprendizagem, as coreografias “mal amanhadas” na confusão do baile ganham forma e consistência todas as terças-feiras. Organizados de forma informal, sem inscrição ou “obrigações”, sem qualquer objectivo comercial ou de lucro, deixam espaço ao improviso e à participação activa dos intervenientes.
Site www.rodobalho.com
Todas estas iniciativas, e a divulgação de centenas de outras que ocorrem um pouco por todo o país,
sobem à visibilidade do público no site que que tornou a referência nacional na cultura tradicional.
Resultado de 2 anos de construção e consolidação, recebe diariamente duas centenas de pessoas
numa procura cultural fora de circuitos normalizados.
Mais informação em www.rodobalho.com
Música de No Mazurka Band em myspace.com/nomazurkaband
Contacto: rodobalho@rodobalho.com
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