Pandora Complexa
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1 MARÇO | 17h00 | FABRICA FEATURES | exposição 1000 originais + lançamento livro
Pandora Complexa assume-se como um projecto colectivo de Júlio Dolbeth
e Rui Vitorino dos Santos, ambos residentes no Porto. Tudo começou com
a ideia de criação de uma personagem embaixatriz para um diário gráfico.
No início sem premissas delimitadas do que poderia acontecer, pensámos
(N)a ideia de construir uma fanzine. A facilidade de publicação online, tornou
o projecto possível a uma escala mais alargada e de custo de produção
quase zero. Criámos o blogue, com um primeiro nome "It was Corina",
tributo a uma amiga comum. No início, como não sabíamos que tipos de
narrativas iríamos produzir, decidimos alterar o nome para um título mais
anónimo, pelo menos no nosso círculo de amigos, de forma a não sentirmos
qualquer tipo de condicionamento ou auto-censura. O nome Pandora, para
uma possível personagem feminina, foi uma opção, pela sua versatilidade
de compreensão em várias línguas, com um reconhecimento universal numa
cultura ocidental. Não havia necessidade de tradução. Complexa, em
português, pela proximidade linguística, também seria facilmente interpretado.
A partir daqui existia uma personagem, Pandora, que seria Complexa.
Como estrutura criámos as nossas regras de auto gestão:
- publicar um desenho por dia cada um
(com intervalos para férias de vez em quando)
- cadernos de desenhos iguais
- sem censura
- Rui na esquerda, Júlio à direita
No início tentámos não revelar as nossas identidades, pelo divertimento de
assinar como uma figura feminina, sempre com 2 visões do seu estilo de vida.
Não conseguimos prolongar o anonimato por muito tempo, visto termos criado
uma relação com algumas pessoas que visitavam o nosso blogue, através dos
comentários. Por vezes não existe narrativa, nem qualquer relação entre o
desenho da direita e o desenho da esquerda, outras vezes a ligação acidental
que é criada é bastante divertida. Nunca discutimos os desenhos previamente,
nem fazemos story-boards. Os desenhos fluem livremente como um acto ritual diário.
A Pandora faz agora parte das nossas vidas e representa um excelente laboratório
para experimentar formas e narrativas, sem constrangimentos. Um espaço livre
onde cada um explora o seu próprio vocabulário gráfico.
e Rui Vitorino dos Santos, ambos residentes no Porto. Tudo começou com
a ideia de criação de uma personagem embaixatriz para um diário gráfico.
No início sem premissas delimitadas do que poderia acontecer, pensámos
(N)a ideia de construir uma fanzine. A facilidade de publicação online, tornou
o projecto possível a uma escala mais alargada e de custo de produção
quase zero. Criámos o blogue, com um primeiro nome "It was Corina",
tributo a uma amiga comum. No início, como não sabíamos que tipos de
narrativas iríamos produzir, decidimos alterar o nome para um título mais
anónimo, pelo menos no nosso círculo de amigos, de forma a não sentirmos
qualquer tipo de condicionamento ou auto-censura. O nome Pandora, para
uma possível personagem feminina, foi uma opção, pela sua versatilidade
de compreensão em várias línguas, com um reconhecimento universal numa
cultura ocidental. Não havia necessidade de tradução. Complexa, em
português, pela proximidade linguística, também seria facilmente interpretado.
A partir daqui existia uma personagem, Pandora, que seria Complexa.
Como estrutura criámos as nossas regras de auto gestão:
- publicar um desenho por dia cada um
(com intervalos para férias de vez em quando)
- cadernos de desenhos iguais
- sem censura
- Rui na esquerda, Júlio à direita
No início tentámos não revelar as nossas identidades, pelo divertimento de
assinar como uma figura feminina, sempre com 2 visões do seu estilo de vida.
Não conseguimos prolongar o anonimato por muito tempo, visto termos criado
uma relação com algumas pessoas que visitavam o nosso blogue, através dos
comentários. Por vezes não existe narrativa, nem qualquer relação entre o
desenho da direita e o desenho da esquerda, outras vezes a ligação acidental
que é criada é bastante divertida. Nunca discutimos os desenhos previamente,
nem fazemos story-boards. Os desenhos fluem livremente como um acto ritual diário.
A Pandora faz agora parte das nossas vidas e representa um excelente laboratório
para experimentar formas e narrativas, sem constrangimentos. Um espaço livre
onde cada um explora o seu próprio vocabulário gráfico.
Julio Dolbeth
Rui Vitorino Santos
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